21.4.14
Rabisco: Eu não desacreditei no amor
Me chamam de fria, até muitas vezes dizem que estou mentindo… A questão não é se apegar rápido, ou não se apegar a ninguém, a questão é não se apegar a pessoa só porque a beijou… Quando falo para as pessoas que sou do estilo romântica, começam a rir, o motivo? Ah eu até sei, o motivo é porque não me apaixono pelo beijo, não me apaixono pelas palavras que são ditas e que podem ir embora com o vento, não acredito em qualquer coisa, e é por isso que negam tanto que eu seja tal romântica, mas eu sou… Ainda acredito naquele amor que pode superar as dificuldades, os defeitos um dos outros… E é por isso que ao invés de me apaixonar por aquilo que já citei acima, me apaixono pelo jeito, e como a pessoa é o modo como ela sorri, como ela me faz rir. Costumo me apaixonar por pessoas que não estão nem ai pra mim, ou que não querem nada além da minha amizade, posso ser nova, mas já vivi o bastante para me acostumar e me confortar com essa tal ideia. Costumo me apaixonar pelos pequenos detalhes, me apaixono por as coisas mais simples, pois como sempre digo: “a beleza da vida está nas pequenas coisas, nas coisas simples”.
Eu não desacreditei no amor, o fato é que, todos falam de amor, mas poucos são os que realmente sentem. Então eu prefiro não falar, me trancafiar no próprio mundo que construí para mim. Por isso as pessoas não me entendem, elas sabem de mim somente aquilo que eu quero que elas saibam. Eu me fiz de dura, sorri quando queria chorar, andei quando quis correr, esperei quando queria seguir. Na verdade ninguém ao certo quer me conhecer totalmente, me descobrir, sempre se limitam quando o assunto é “o que sabem de mim”. Acredito em anjos, em fadas, e como acredito em tais coisas, também acredito no amor, não naquele amor de um “eu te amo” de semanas, e de meses, mas aquele amor que dure a vida toda, que enfrenta o tempo, a distancia, e todas as barreiras que vier pela frente. Eu te amo já virou algo banal hoje em dia, é mais fácil se ouvir um “eu te amo” do que um bom dia. Então prefiro, esperar. Não esperar meu príncipe em um cavalo branco, com armaduras, prefiro esperar o cara que vai fazer mudar os meus conceitos sobre o amor. Eu também faço diálogos melosos, ensaio como será nosso primeiro dia quando todos souberem que estamos juntos, faço planos, por mais que não pareça. Eu prefiro não transparecer, o meu amor é a minha fraqueza, é meu calcanhar de Aquiles. Então o deixo aqui guardado, com o meu jeito não-romântico, ou romântico até demais. Para aqueles que não me conhecem, eu sou somente a insensível, pra aqueles que me conhecem sou apenas uma garota esperando viver um dito romance de filmes, onde será recíproco, e no final de tudo, tudo vai ficar bem, alguém esperando um “até que a morte nos separe”, sou somente alguém que espera no amor, mais não que morre por ele.
Lare Figueiredo e Cintia Rodrigues
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